quinta-feira, 9 de julho de 2009

Melun, França


Melun é uma comuna francesa situada a cerca de 40 km a sudeste de Paris, na região da Ile de France.

Nos arredores de Melun, visitamos o château de Blandy-les-Tours, considerado o castelo medieval mais belo da Ile de France.


Esse castelo, construído no século XII, inicialmente era usado como fortaleza, devido sua posição estratégica. Transformado em residência, possuía área de jogos, confortáveis acomodações e um grande jardim.

No século XVIII, o castelo foi vendido e se tornou uma fazenda. Em ruínas, foi vendido para o município (Conselho Geral de Seine-et-Marne), no século XIX. Tempos depois, passou por um longo processo de restauração, sendo reaberto apenas em 2007. As obras se iniciaram em 1992!

O castelo de Blandy-les-Tours é um dos últimos vestígios medievais da arquitetura preservada do século XIV, em Île-de-France.

Tem uma estrutura hexagonal, com várias torres e uma grande área interna, composta por jardins e uma masmorra. O portão é uma ponte elevadiça.


Ao entrar no castelo, há uma recepção (bilheteira, loja e showroom permanente). Paga-se 6 euros pela visita.

Foto da recepção


Uma das torres



Outras torres



Parte externa



Maquina de alguma coisa.. rs



Casa dos moradores da vila


Casas mais recentes


Vestígios de feudalismo. À frente, casa dos servos. Ao fundo, campos para plantação.


Outra torre

Ao fundo, uma área preservada.



Foto interna.

No dia da visita, ventava muito! Fazia muito frio!!! A baixa temperatura foi sentida por todos:



... de adultos...



...a crianças...

Tanto frio nos rendeu um almoço delicioso, daqueles que duram horas! Mas isso é assunto para o próximo post.

A visita é muito válida! O castelo está completamente restaurado e nos leva a uma viagem à Idade Média.

Meio de transporte utilizado: RER. Acho que o pegamos na Gare du Nord. Visitado em março/2008.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Château de Versailles, França


A visita a este Patrimônio da Humanidade rendeu, logo de início, uma grande espera na fila. Uma fila gigante = mãos congelando!

O Palácio de Versalhes, localizado na cidade de Versalhes, subúrbio de Paris, abrigou a família real francesa, mais especificamente o rei Luís XIV.

É um castelo muito grande! Depois de googlar, descobri que ele é considerado um dos maiores do mundo, possuindo 2.000 janelas, 700 quartos, 1.250 lareiras e 700 hectares de parque. É um dos pontos turísticos mais visitados da França, recebendo em média oito milhões de turistas por ano e fica a três quarteirões da estação ferroviária. Construído pelo rei Luís XIV, o Rei Sol, a partir de 1664, foi por mais de um século modelo de residência real na Europa, e por muitas vezes foi copiado. (wikipédia)

Por dentro, tudo fascina!

...as lareiras...

... o teto...


... esse globo terrestre...

... esses quartos...

... mais detalhes do teto...

...esse relógio...



... e até mesmo essas réplicas de móveis, que eles pretendem comercializar...


Essa visitação interna dispensa um guia. Há um áudio-guia em alguns idiomas, menos em Português. Usei o Espanhol. Além do áudio-guia, há uma massa de pessoas passando, então, é só acompanhá-las. Você pode também tentar escutar os guias contratados por grupos de pessoas. Lembro-me de um guia que falava inglês e estava com uma trupe de japoneses ou pessoas com olhinhos puxados ;)

Pena que os danados queriam atropelar todo mundo para poder escutar o guia!

Apesar da quantidade de turistas, não deixe de passar pelo Salão dos Espelhos!

A parte dos jardins também é muito ampla, mas como ficamos 3h na fila e 1h visitando a parte interna, não sobrou muito tempo para a visita aos jardins. Tiramos apenas 2 fotos.







A parte dos jardins e do parque tem entrada gratuita. Uma dica do Guia Criativo para o viajante independente na Europa (compre!) não foi seguida por nós que era de tentar chegar ao Château logo de manhã (cedo, se quiser minimizar as filas), cruzar os jardins para um lanche e deixar para visitar a parte interna depois das 15h30, quando o ingresso fica mais barato. Isso porque, ventava muito em toda Paris. Preferimos fazer um passeio simples pela manhã, almoçar em casa e pegar o RER apenas às 13h.

A visita é muito válida! O ideal seria ir num dia de sol para poder desfrutar dos jardins. Faça um pic nic!

Meio de transporte utilizado: RER. Acho que o pegamos na Gare du Nord. Visitado em março/2008.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Paris, França [Montmartre ]

Montmartre foi o bairro que mais gostei de Paris.

É um bairro boêmio, fica em cima de uma colina onde tem uma linda igreja, a Basílica de Sacré Coeur.



De lá, pode-se ver toda Paris.



Em Montmartre também se encontram vinhedos.


Prepare-se para andar *muito*, explorando as ruazinhas, subindo e descendo ladeiras. Esse bairro fervilha arte e boemia. Nele foi filmado "Le fabuleux destin d'Amélie Poulain", que vale muito a pena assistir!






[Detalhe para essa foto, tirada no meu último dia na França, após 33 dias de muitas caminhadas. Como eu emagreci! rs]


Você também pode conhecer Montmartre de trenzinho. O embarque se dá a frente da Basílica.


Descendo o "morro" você encontra muitas lojinhas a la 25 de março. Vale a pena comprar umas lembrancinhas ali. É o bairro mais em conta para a compra de souvenir. O preço varia loja a loja, então tem que pechinchar mesmo. Lá tem também umas pontas de estoque, com muitas roupas baratas.


Mais à frente, você encontra dois supermercados, o Champion e o ED. São ótimos lugares para se abastecer de água, cookies e madeleines, claro!

Seguindo a calçada, surge o inusitado, uma rua cheia de sexódromos, museu do erotismo e cinemas especializados nessa área.




Continue à frente e encontrará o Molin Rouge, o cabaré mais famoso de todos os tempos.




Para os que estão com o orçamento apertado, esse bairro possui uns cardápios com preços mais baixos: entrada e prato principal OU prato principal e sobremesa. Eu escolhi o segundo. O prato estava uma delícia, bem como o tiramissu. O único problema foi com o bife, que veio muito ao ponto... Pedi para assarem mais e o prato voltou logo depois. Muito bom.

A visita é muito válida! O ideal seria ir num dia de sol para poder desfrutar da vista da cidade. Dizem que visitar Montmartre para ver a Cidade Luz, à noite, é muito lindo, mas não tive esse prazer, devido ao frio...

Aliás, vá um dia para conhecer o bairro e outro para fazer compras. Impossível fazer tudo isso no mesmo dia!

Meio de transporte utilizado: metrô, que é muito eficiente em Paris. Visitado em março e abril/2008.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Paris, França


Paris.

Por que eu demorei tanto pra falar sobre Paris se foi a primeira cidade que conheci na França? Foi no CDG que desembarquei em março de 2008, foi uma das cidades que mais explorei, e por que a história de Paris acabou ficando para o 10º post?

1. Cheguei muito cansada. Como é estressante fazer conexão apertada bsb/guarulhos! Guarulhos é gigante! Fui das últimas a entrar no avião. Meu voo partiu com 1h de atraso. Praticamente esperavam por mim e por outros gatos pingados. O interessante é q chegou na hora marcada em Paris...

2. Fui barrada pela imigração no CDG. Apesar de estar com todos os documentos, euros e comprovante de atividade profissional, me acharam com cara de sei lá o quê! Mais de 1h para me liberarem após uma entrevista em uma salinha. Me perguntaram tanta coisa! Sorte que eu tinha todos os endereços e telefones das casas que eu ficaria. Consultaram todos no computador e ligaram para os números. Tudo ok. Próxima viagem: atestado de acolhimento foi dos primeiros documentos a ficar pronto.

3. No primeiro dia de Paris, peguei granizo, vento cortante, chuva gélida e nuvens. Nada de sol = Muitas peças de roupas para tentar, em vão, espantar o frio primaveril!

4. Excesso de turistas em todos os monumentos. Filas intermináveis. Fui curtir a Notredame de Amiens, pois a de Paris estava intransitável.

5. Preços para turistas, ou seja, altos.

6. Mala pesada. Nunca viaje com tanta mala! Os prédios de Paris tem escadas estreitas e muitos não tem elevador. Resultado: Subir 2 andares com várias malas nas costas, não tem preço! O mesmo vale para o metrô: muitos não tem escada rolante e, quando tem, são estreitas. Sem contar a distância que vc percorre entre a estação e o local onde ficará hospedado...


São apenas 6 dos inconvenientes pelos quais passei em Paris. Prometi que não voltaria lá por tão cedo. Promessa é dívida. Esse ano, faço conexão em Lisboa e parto direto pra parte boa da viagem: Cote d'azur, Riviera Francesa, Provence. Chame do que quiser. Lá é bom demais!

A história de Paris não acaba aqui. Tem muita coisa legal e que vale a pena conhecer. Contarei no próximo post meu bate-perna.


terça-feira, 23 de junho de 2009

Cap d'Antibes

O Cap d'Antibes se situa em uma parte montanhosa de Antibes. Nele há um farol chamado Garoupe. Foi na praia de la Garoupe que iniciamos nossa caminhada. Nessa praia, a água é transparente, muito cristalina. Tem um amplo local para estacionamento e uma pequena faixa de areia, com alguns restaurantes que abrem apenas no verão. Fui na primavera, então estavam todos fechados.


A praia também estava muito vazia, é o que se pode ver na foto abaixo.

Seguindo a praia, inicia-se uma trilha, que pode se tornar perigosa de acordo com a maré. Há uma placa advertindo o perigo de ser levado por uma onda gigante. Durante o caminho há flores e plaquinhas em tributo às pessoas levadas pelas ondas gigantes.

Início da trilha


Alerta sobre cuidados a serem tomados


A caminhada, apesar de cansativa, é aprazível. À direita, muros delimitam os castelos dos ricaços. À esquerda, o mar. No meio, um lindo caminho. Quando visitei, tinha obras no finzinho da trilha, mas nada que nos impedisse de ir até o final.


No verão, dizem que fica intransitável, principalmente porque as pessoas fazem pic nic em alguns lugares. Vazio foi mais interessante. Mas faltou o pôr do sol... Infelizmente fazia muito frio e tinha muitas nuvens.

Só encontramos aquelas pessoas do fundinho da foto acima e um guardinha, que faz a segurança do lugar. Depois de tantas subidas e descidas [algumas *muito* íngremes], chegamos a uma muralha, que assinala o fim da trilha.

Foto acima: Fim da estradinha. Tem uma muralha ao final. Detalhe para a descompostura da pessoa, após tantas andanças!

No cabo, fica o hotel Eden Roc, que tem a fama de ser o mais bonito do mundo! Mas não o visitamos, claro! Afinal, hotel de luxo não combina com o meu petit orçamento! rs

Mais fotos do Cap d'Antibes aqui.

Não fizemos o caminho de volta pelo cabo, pois estávamos muito cansados. Decidimos ir pelas ruazinhas que dão acesso aos castelos.

A visita é muito válida! O ideal seria ir num dia de sol e fazer um pic nic em frente ao mar.

Meio de transporte utilizado: carro. Estacionamento amplo e gratuito. Visitado em abril/2008.